top of page
  • Foto do escritorJorge Augusto Derviche Casagrande

O Inquiridor

Atualizado: 26 de ago. de 2022



No atual contexto a independência jornalística tem ficado cada vez mais rara e corre o risco de acabar. Falar algo que desagrade as autoridades pode colocar o jornalista em uma situação de insolvência ou mesmo na cadeia.


Alguns grandes veículos parecem escolher a omissão para preservar seus interesses, isso quando não decidem revestir ideologicamente a informação que transmitem ao leitor.


Por acreditar viver em um país republicano e livre de tradição jurídica ocidental moderna, não aceitamos o fim da imprensa independente, pois é a última barreira de proteção do setor produtivo contra a violência estatal, seja por tirania ou mau uso do dinheiro dos contribuintes.


Surge O Inquiridor.


Inquirir é perguntar: para chegar a respostas é necessário saber e fazer a pergunta.


A missão de O Inquiridor é simples, não temer fazer as perguntas que outros não podem ou não querem fazer. Informar sempre com simplicidade, humildade e bom humor.


É assim que, com carinho ao leitor, pretendemos tratar temas relacionados à política, cotidiano e administração pública com foco em Curitiba e no Estado do Paraná.


 

Do Editor, Jorge Augusto Derviche Casagrande:


Ler o texto de apresentação e linha editorial de um blog jornalístico é tarefa reservada aos amigos mais próximos e aos inimigos, tentarei não decepcionar ninguém.


Não sou um estranho para nossa linda capital, afinal, todos os meus avós, meu pai e minha mãe são nascidos em Curitiba e nesta cidade viveram toda a sua vida. No exercício profissional tive o privilégio de viajar por todo o Paraná e ver meu amor crescer pelo mais belo Estado da federação.


Sou advogado e militante na cidade de Curitiba, atuo profissionalmente na área da insolvência desde antes de me formar em Direito. No ano de 2024 fará 20 anos que trabalho, ininterruptamente, na área jurídica, seja como estagiário, assessor de juiz ou advogado. Das vezes em que estive como servidor público, tive o privilégio de frequentar quase todas as salas dos prédios que circundam a Praça Nossa Senhora de Salete.


A política, o Direito e o jornalismo sempre foram grandes paixões. É com grande satisfação que, novamente, passo a essa atividade, algo que não fazia desde a edição do In Verbis, jornal do Diretório Acadêmico Clotário Portugal da Faculdade de Direito de Curitiba.


Assim como a maioria dos brasileiros, acredito na liberdade e nos direitos individuais consagrados em nossa Constituição da República e consagrados em diversos tratados internacionais e nos ordenamentos de tantos países de tradição jurídica ocidental moderna.


Também acredito que o Brasil, assim como muitos países ocidentais, está hoje sofrendo com a luta de classes, não aquela que fomos ensinados na faculdade pelos nossos professores marxistas, e sim a real luta de classes experimentada entre os setores produtivo e público.


A luta que sempre colocará os interesses dos trabalhadores e empreendedores, daqueles pequenos, que sustentam o país, e que não tem a capacidade de sequestrar a máquina pública para trabalhar a seu favor, contra todos os agentes nocivos do setor público.


Harold J Berman, jurista estadunidense e meu historiador do Direito favorito, em sua obra “Law and Revolution”, em livre tradução, disse que “o nosso negócio enquanto advogados é pegar o caso de nosso cliente e posicioná-lo na moldura do universo”.


Por isso o entender o contexto é essencial para que o advogado tenha sucesso atendendo a seus clientes. E por isso tenho a convicção de que nenhum advogado é um bom advogado se não estiver muito bem informado sobre as circunstâncias o circundam e circundam o seu cliente.


Entender o contexto político e econômico é vital. Por exemplo: O advogado da área empresarial deve hoje estar ciente, ao atender um industrial, sobre a possibilidade de recessão global, que hora vivemos, sobre o colapso da construção civil na China e, ao mesmo tempo, saber que na cidade onde o cliente pretende estabelecer sua principal indústria surge como principal quadro político da cidade uma pessoa que é hostil a qualquer tipo de empreendedor ou tem como financiador justamente seu concorrente. E isso é tão importante quanto saber normas ambientais, tributárias e empresariais aplicáveis no curso do empreendimento. Tudo ao mesmo tempo.


Ao passo que tem fatos importantes que devem ser trazidos a tona para que o Setor Produtivo possa tomar suas decisões e, principalmente, saber quem são seus amigos e quem são seus inimigos.


Essa é nossa linha editorial e serão sobre esses temas que O Inquiridor buscará se comunicar com o Setor Produtivo.

114 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page