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As Luzes Estão se Apagando: O Brasil Populista de Lula e o Êxodo do Setor Produtivo

  • Foto do escritor: Jorge Augusto Derviche Casagrande
    Jorge Augusto Derviche Casagrande
  • 1 de jun.
  • 2 min de leitura

Há momentos na história em que um país, deliberadamente, escolhe afundar. E o Brasil de hoje, sob o comando de um governo populista, ideologicamente retrógrado e fiscalmente irresponsável, parece determinado a seguir esse caminho.


A recente decisão das gigantes Marfrig e BRF de transferirem suas sedes para o exterior não é um caso isolado — é o sintoma terminal de um organismo econômico doente. Um grito desesperado das poucas empresas que ainda produzem, empregam e geram riqueza em meio à crescente hostilidade estatal. Elas não estão apenas mudando de CEP: estão abandonando um país que deixou de merecê-las.


O governo Lula insiste em pintar um Brasil cor-de-rosa, mas o que se vê é a corrosão acelerada da liberdade econômica. A retórica “progressista” serve apenas como cortina de fumaça para um projeto de poder onde o Estado tudo regula, tudo sufoca, tudo corrói. A reforma tributária, que deveria ser instrumento de desburocratização, se converteu em máquina de confisco. A proposta de taxação de dividendos, vendida como justiça social, é, na prática, um tiro na nuca do empreendedor brasileiro.


Não é exagero dizer: estamos assistindo a uma debandada. JBS, Minerva Foods, fintechs, startups e até setores tradicionais como o agronegócio — todos cogitam o mesmo destino: fugir. E por que não fugiriam? O Brasil tornou-se um ambiente hostil ao mérito, ao lucro e à produtividade. Um país onde quem trabalha é perseguido e quem depende do Estado é premiado.


Vivemos um cenário de permanente chantagem ideológica travestida de política pública, onde a liberdade individual é trocada por narrativas coletivistas falidas. A insegurança jurídica reina, a burocracia se multiplica, a máquina estatal engorda, e o Judiciário — cada vez mais politizado — se omite ou se alinha à cartilha do governante da vez.


O Brasil está matando seus heróis produtivos, e as consequências já se fazem sentir: menos empregos, fuga de capital, desindustrialização e estagnação. Mas o que assusta não é a crise — é a naturalização da crise. O brasileiro médio está sendo anestesiado pela propaganda estatal enquanto o país afunda.


No fim de A Revolta de Atlas, Ayn Rand descreve o momento em que os últimos bastiões da razão, da liberdade e da produção se retiram. Eles olham para as cidades que estão abandonando e veem as luzes se apagando uma a uma, como velas sufocadas por um vendaval de irracionalidade.


É exatamente isso o que vemos hoje. As luzes estão se apagando no Brasil.


Empresas que poderiam ser motores de um novo ciclo de crescimento estão indo embora. Não por ganância, mas por sobrevivência. Não por covardia, mas por lucidez. Porque é preciso coragem para dizer: “eu não vou mais sustentar um sistema que me odeia”.


A pergunta que fica é: quantas luzes mais precisarão se apagar até que o povo acorde? Ou será que, quando enfim despertarmos, já estaremos mergulhados na escuridão irreversível de um Estado que tudo domina, mas nada produz?




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