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Duran falha, Tony Garcia entra em campo no "projeto narrativa", concebido pela cúpula do PT

Foto do escritor: Jorge Augusto Derviche CasagrandeJorge Augusto Derviche Casagrande

A guerra estimulada abertamente pelo presidente da República para desconstruir seus inimigos ganhou novos contornos em recente visita do ditador venezuelano Nicolas Maduro. Lula deu aula de como construir narrativas, palavra da moda na politica nacional, que dá nome a operação contra o adversário numero 1 do chefe da nação, o seu algoz na operação Lava Jato.


Eu, por ser curitibano, de tradicional família de nossa cidade, posso dizer que temos alguns 'personagens caricatos' que fazem história por aqui. Definitivamente Tony Garcia é um deles. O curitibano que não o conhecia de outros 'negócios' desta pessoa certamente o conhecia como 'o cara do Consórcio Garibaldi', a máquina de sonhos que captou a poupcança de milhares de paranaenses e quebrou horrivelmente e levou inúmeras famílias à tragédia financeira e pessoal, com registro de pessoas que por pressão vieram à auto-terminação.


Imaginem então meu espanto ao ver que o cidadão, agora é sedizente 'vítima' de um grande esquema de combate à corrupção envolvendo nomes da Lava Jato. Após rir, pensei comigo: 'o que será que este sujeito está ganhando com isso?'


Pois bem! Há pouco vi pelo portal petista "247", que o Ministro Tofoli suspendeu as ações contra Tony Garcia e passsou a tomar providências contra Sérgio Moro, em um previsível movimento que não parece ser algo tecnicamente fundado.


Como disse, Luís Inácio ao lado de Maduro: é narrativa?


Os aliados do petista no Paraná, onde permaneceu preso por mais de 500 dias, encontraram e resgataram um personagem famoso da politica nativa. Tony Garcia, sem nenhuma credibilidade pelos feitos contra aliados e ex-amigos, é um velho conhecido e que tem em comum o mesmo algoz de Lula, que já lhe aplicou penas e sanções.


A nova estrela, como num estalar de dedos, substituiu aquele que não estava entregando o que prometera, o até então queridinho Roberto Tacla Duran. O personagem saiu das sombras com o mesmo cunho: criar espuma e embaraços na polêmica operação que desnudou a política brasileira e alvo da vingança de 10 a cada 10 aliados dos atuais detendores do poder em Brasilia.


A cada dia, aquele que se acha o poderoso da nação consolida e avança, sem dó nem piedade, no plano para destruição de reputações, independente de quem aparecer pela frente. A senha foi dada e reverberada, em declarações de altas autoridades do Planalto e STF, em entrevistas ou manifestações de julgamentos, impulsionando o alistamento voluntario de soldados e personagens reservas, prontos para substituir ou engrossar a guerra, que parece estar só começando.


O ultimo alistado, além de conhecido nos tribunais por suas condenações e trairagens de aliados, é visto como delator leproso na politica paranaense, com delírios de participação em momentos históricos da vida nacional. Ele diz que ajudou inclusive a derrubar a ex-presidente Dilma e tentou salvar Eduardo Cunha, só para citar suas artimanhas sórdidas nos últimos 35 anos.


O novo escolhido na narrativa não foi a toa, como sua sanidade e lealdade são conhecidas (risos), foi resgatado e veio na hora certa, para ajudar um operador que estava sendo rifado por meter os pés pelas mãos e se lambuzar com o poder.


O dono da casa de bonecas, além de colecionar condenações e títulos nada republicanos de seus antigos aliados, é conhecido na Republica de Curitiba como Biltre e Chantagista e de credibilidade duvidosa, como citou a defesa de Celso Frare, então enquadrado na operação Radio Patrulha.


Outro ex-amigo, o então Governador e atual Deputado Federal, Beto Richa foi mais enfático: "Lamento que tenha valor a palavra de um delator cujo histórico de vida não demonstra nenhuma credibilidade, pelo contrario total falta de credibilidade".


Entre os desafetos do novo personagem está o ex-juiz e atual senador da Republica, Sergio Moro, que escancarou a personalidade dele sem papas na língua em entrevista a Radio Nova Brasil. “Esta história é a mais esdrúxula possível. Vi os comentários dele e até dei algumas risadas”.


Tem que se fazer um senso crítico, diz Moro, ao se referir aqueles que dão crédito as “palavras do tal Tony Garcia”, responsável por revelar o Mensalão. “Depois vem pedir desculpas por que foi responsável pelo impeachment da ex-presidente Dilma? São só algumas fantasias deste indivíduo”, afirmou.


O que aconteceu é que, lá em 2004, 2005, teve até tem um episódio um pouco cômico envolvendo a prisão dele, que se escondeu numa casa de bonecas no quintal, por ter fraudado consorciados do Garibaldi, “Roubou dinheiro destas pessoas e o MP acabou fazendo acordo com ele para recuperar o dinheiro e pagar os consorciados, o que foi feito”.


“Na época, ele concordou de fazer gravações de seus cúmplices, nada a ver com a Lava Jato. Me surpreendo quando se dá crédito a um indivíduo destes, conhecido no Paraná como mentiroso compulsivo e estelionatário”, completou o ex-juiz.


E, neste batidão, seguimos esperando os novos capítulos da operação Narrativa, o playground da mídia progressista no plano nacional está animado, mas na terra nativa ninguém se comove com o novo envelopamento do ator que está aposentado das rodas do poder local pela sua falta de credibilidade.


Para quem é curitibano, parece que uma figura caricata de nossa cidade acabou de tomar holofotes nacionais, provocando risos a quem já o conhece. O mais engraçado é ver a mídia petista e o estamento burocrático levando um cidadão desse a sério.


Pois é!


Me desculpe, Brasil! Mas por aqui também temos pessoas 'estranhas'!





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