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  • Foto do escritorRené Santos Neto

Cenário Eleitoral em Curitiba: Movimentações Recentes e Expectativas para as Próximas Semanas




A corrida pela prefeitura de Curitiba está cada vez mais acirrada à medida que nos aproximamos da reta final das eleições de 2024. As últimas pesquisas revelam dinâmicas interessantes, com Eduardo Pimentel consolidando sua liderança, enquanto outros candidatos, como Ney Leprevost e Luciano Ducci, oscilam entre avanços e quedas. As próximas duas semanas serão decisivas para definir o cenário eleitoral e as estratégias dos principais concorrentes.


Crescimento de Pimentel e a Consolidação de Liderança


Eduardo Pimentel (PSD) continua a liderar a corrida pela prefeitura. Na mais recente pesquisa do Instituto IRG (PR-09090/2024), Pimentel alcançou 35% das intenções de voto, consolidando sua posição. A pesquisa Quaest (PR-07358/2024) confirma essa tendência, apontando que o candidato subiu para 36%​. O crescimento de Pimentel desde agosto, quando os números indicavam uma média de 24,67%​, demonstra o fortalecimento de sua campanha e sua capacidade de atrair eleitores indecisos. No entanto, apesar dessa liderança, o cenário ainda não está definido. Os eleitores indecisos e aqueles que podem mudar de voto nas últimas semanas continuam a ser uma força significativa no desenrolar da eleição.


Ney Leprevost e a Queda Acentuada


Ney Leprevost (União Brasil) sofreu uma queda considerável nas últimas semanas. Em agosto, ele chegou a pontuar 19%​, mas agora registra uma média de 11,5% nas pesquisas recentes​. Essa oscilação acentuada indica que sua campanha perdeu tração em um momento crítico da disputa, e ele pode estar sendo impactado pela concorrência direta por eleitores do mesmo segmento. Uma ameaça emergente para Leprevost vem de Cristina Graeml (PMB), que, apesar de pontuar modestamente com 6%, tem crescido gradualmente e pode roubar parte dos eleitores conservadores e indecisos, disputando o mesmo espaço de discurso que Leprevost. A recuperação de sua campanha dependerá da capacidade de reverter essa tendência e se consolidar novamente entre os eleitores que buscam uma alternativa mais à direita do espectro político.


Luciano Ducci em Oscilação


Luciano Ducci (PSB), que anteriormente mantinha uma posição mais sólida, vem apresentando uma leve queda. De acordo com a pesquisa IRG, Ducci caiu de 17,5% para 14,25% nas últimas semanas​. A Quaest confirma essa oscilação, indicando que ele registrou 15%. Apesar de sua experiência política e nome consolidado em Curitiba, Ducci enfrenta dificuldades para manter o crescimento. Sua campanha precisará reavaliar suas estratégias para reconquistar o terreno perdido e impedir que os eleitores migrem para outros candidatos (como Roberto Requião). Mobilizar seu eleitorado tradicional e captar indecisos será essencial para que ele permaneça competitivo nas próximas semanas.


Requião Mantém Base, mas Enfrenta Dificuldades


Roberto Requião (Mobiliza) continua a ter uma base de apoio fiel, mas seu desempenho recente indica um declínio. Na pesquisa IRG, ele aparece com 9,5%, enquanto na Quaest registra 8%​. Com a maior rejeição entre os candidatos, Requião terá que enfrentar o desafio de reverter essa percepção negativa se quiser aumentar suas chances de avançar. A estratégia de Requião pode se concentrar em minimizar sua rejeição e atrair eleitores descontentes com os principais candidatos, algo que será crucial para melhorar seu desempenho nas pesquisas futuras.


Expectativas para as Próximas Semanas


As próximas duas semanas serão decisivas. O cenário eleitoral continua a se movimentar, e as campanhas precisarão intensificar suas atividades para conquistar o voto dos indecisos. As pesquisas indicam que, apesar da liderança de Pimentel, a disputa pelo segundo lugar permanece em aberto, com Leprevost e Ducci lutando para se posicionar como a principal alternativa. A possibilidade de reviravoltas é alta, já que debates e eventos públicos podem alterar a percepção dos eleitores. Além disso, candidatos menores, como Cristina Graeml e Maria Victoria, podem tentar capturar parte do eleitorado que ainda não decidiu em quem votar, aproveitando as oscilações dos principais candidatos​.


Conclusão


O cenário eleitoral de Curitiba está longe de estar definido, com Eduardo Pimentel mantendo sua liderança, mas enfrentando a pressão de candidatos que continuam crescendo. A campanha entra em sua fase final com muitas incertezas, e os próximos dias serão cruciais para definir os rumos da eleição. As próximas pesquisas, juntamente com os debates e as estratégias de campanha, poderão redesenhar completamente o cenário atual. Até lá, a disputa segue aberta, com os eleitores ainda indecisos como peça-chave para definir quem será o próximo prefeito de Curitiba.

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